Conservação de vacinas: como saber se é a hora certa de trocar os equipamentos?

Manter os padrões corretos de conservação de vacinas é primordial para qualquer clínica que lide com esse tipo de material.

Por conterem substâncias extremamente sensíveis a variações de temperatura e umidade, seu acondicionamento deve respeitar padrões, de modo a evitar eventuais perdas ou mesmo o descarte completo dos materiais.

Quem lida com vacinas conhece as temperaturas e formas de manuseio indicadas para garantir a conservação do material, mas mesmo respeitando-as é possível deparar-se com problemas que podem gerar riscos.

A fim de evitá-los, vamos descrever, a seguir, quais são os principais sinais de que a conservação das vacinas da sua clínica pode estar com problemas! Continue a leitura!

Principais sinais de que a conservação de vacinas está com problemas

Mesmo que a sua clínica adote os padrões corretos de conservação de vacinas, alguns fatores cotidianos podem causar danos aos materiais, exigindo ações imediatas de correção e até mesmo a aquisição de novos equipamentos.

Confira, a seguir, alguns dos problemas mais comuns que podem comprometer a qualidade dos materiais armazenados:

Quedas constantes de energia

As quedas no fornecimento de energia representam uma realidade comum em grande parte dos municípios brasileiros.

Quando pensamos na conservação de vacinas, esse tipo de situação pode gerar imensos prejuízos, já que os equipamentos de refrigeração dependem diretamente de energia elétrica para funcionar.

Mesmo durante quedas breves, que aparentemente não causam danos, a integridade dos materiais pode ser prejudicada, já que isso impõe variações de temperatura no ambiente em que eles estão acondicionados.

Sendo assim, é preciso garantir que o fornecimento elétrico seja constante, recorrendo a geradores ou câmaras com baterias que possam ser acionadas automaticamente assim que o fornecimento de energia for interrompido.

Falta de monitoramento adequado

Quando mencionamos anteriormente as possíveis variações de temperatura provocadas por quedas breves de energia, é preciso ter em mente que elas nem sempre podem ser detectadas pelos responsáveis pela conservação de vacinas.

Além dessa questão, também há a possibilidade de que equipamentos de refrigeração inadequados ou defasados não sejam capazes de manter os padrões de temperatura de forma constante, impondo variações às amostras.

Não importa qual seja o caso, o grande problema está na falta de percepção sobre o histórico de refrigeração pelo qual as vacinas foram submetidas.

Quando não detectadas as variações de temperatura, as vacinas podem se tornar ineficientes, trazendo riscos para quem as utiliza.

Por conta disso, é preciso que o monitoramento do material refrigerado seja constante, garantindo que qualquer variação seja detectada e corrigida a tempo para nenhuma vacina precisar ser descartada.

Armazenamento junto de outros materiais

Esse é outro cuidado básico que infelizmente, muitas vezes, é negligenciado pelas clínicas.

Principalmente em casos em que o equipamento de refrigeração utilizado é comum, ocorre de outros tipos de materiais serem armazenados junto das vacinas.

Apesar de amostras de sangue, medicamentos ou outros materiais biológicos também necessitarem de refrigeração, a prática de conservar no mesmo espaço de refrigeração de vacinas não é recomendada.

Falta de uniformidade na distribuição do frio

Outro ponto crucial é que, mesmo quando o equipamento aponta certa temperatura em seu termostato, nem sempre ela é a mesma em todos os pontos localizados no interior.

Isso ocorre nos refrigeradores sem sistema de ventilação interno, que mesmo apresentando a faixa de temperatura correta no termostato podem apresentar certas áreas mais frias ou quentes que outras, comprometendo as amostras.

Como uma boa câmara refrigerada evita esse tipo de situação?

Dentre todas as situações que abordamos no item anterior, a grande maioria delas ocorre por conta da falta de equipamentos específicos para a conservação de vacinas.

Ao adquirir uma câmara refrigerada, você terá toda a qualidade e garantia de um equipamento desenvolvido especialmente para evitar os problemas citados!

Confira, a seguir, algumas das características que as tornam indispensáveis para qualquer clínica que prioriza a preservação de suas vacinas:

- Câmaras refrigeradas com sistema de baterias internas, que são imediatamente ativadas sob qualquer queda de energia, mantendo assim a constância de sua temperatura interna;

- Sistemas de alarmes com avisos para indicar qualquer problema técnico ou variação interna de temperatura, seja por meio de alarmes visuais ou sonoros, que permitem intervenções imediatas, antes que as amostras sejam comprometidas;

- Possuem memória para o monitoramento sobre qualquer variação sofrida durante a refrigeração com emissão de relatórios criptografados detalhados sobre o histórico de temperaturas e eventos das câmaras;

- Dispõem de tecnologia que permite o monitoramento em tempo real destes dados à distância por internet, através de smartphones, computador ou tablet;

- Sistema de ventilação interno que distribui a temperatura uniformemente em todas as áreas internas do equipamento, a fim de evitar que certas vacinas sejam mais ou menos refrigeradas que outras;

- Degelo automático seco com evaporação do condensado sem interrupção ou perda da temperatura e sem trabalho adicional.

E então?

Você viu que apresentamos algumas questões que podem estar acontecendo na sua clínica e que podem estar prejudicando a conservação das vacinas.

Em geral, refrigeradores comuns podem atender a demanda básica de refrigeração, contudo, são nos detalhes da conservação que a integridade das suas vacinas pode ser comprometida.

Garantir que os devidos cuidados sejam tomados referente a temperatura, queda de energia e armazenamento, por exemplo, assegura que as vacinas sempre estejam em condições ideias para uso dos pacientes.

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