Você conhece os tipos de sensores de temperatura para câmaras?
Entender os tipos de sensores de temperatura utilizados em câmaras é essencial para quem deseja garantir um bom monitoramento de produtos termolábeis e evitar falhas durante o armazenamento.
Utilizar o sensor adequado aliado a outras boas práticas de armazenamento aumenta a eficiência do trabalho, a qualidade do serviço e pode até mesmo reduzir custos relacionados à gestão dos suprimentos, já que diminui a ocorrência de erros.
Por isso, apresentamos neste conteúdo quais são os principais tipos de sensores de temperatura para câmaras de conservação de termolábeis.
Você também verá porque é importante utilizar o sensor imerso em uma solução de glicerol, e ainda, como os alarmes podem contribuir com o monitoramento da temperatura. Continue a leitura!
Tipos de sensores de temperatura
Existem alguns tipos de sensores de temperatura para câmaras, utilizados para otimizar o monitoramento de termolábeis, como vacinas, medicamentos e amostras laboratoriais.
Os sensores de temperatura são, basicamente, aplicados nos equipamentos de refrigeração para identificar variações de temperatura fora da faixa ideal, conforme o produto armazenado. Com estes sensores, é possível ter um monitoramento mais assertivo e evitar perdas de materiais.
Entre os principais tipos de sensores de temperatura para câmara de conservação estão o NTC, PTC e PT 100. Conheça cada um deles a seguir:
Sensor de temperatura NTC
Os sensores NTC também são conhecidos como termistores, assim como o sensor tipo PTC, que você verá mais à frente.
Termistores possuem uma boa tolerância, estabilidade e precisão térmica, o que os fazem ideais para aplicações onde existe alta sensibilidade com mudanças de temperatura.
A resistência do NTC é inversamente proporcional à temperatura. Além disso, seus diferenciais estão na fabricação que é consideravelmente mais simples, e na sua sensibilidade à variação de temperatura maior, em comparação com outros sensores.
Sensor de temperatura PTC
O sensor PTC, também um termistor, atua em uma faixa de temperatura mais restrita, pois possui uma falta de linearidade e uma de suas características é contar com um ponto de transição. Desta forma, o sensor identifica a variação somente a partir de uma determinada temperatura.
Este tipo de sensor de temperatura é composto de silício, e apesar da desvantagem em relação ao NTC, também é uma ótima opção para aplicações que exigem estabilidade térmica, durabilidade e uma resposta rápida.
Sensor de temperatura PT 100
O tipo de sensor PT 100 conta com um resistor responsável por alterar o valor da sua resistência conforme a variação de temperatura. Trata-se de um dispositivo muito utilizado em processos laboratoriais para a medição de temperatura, sendo inclusive um dos mais precisos, além de proporcionar grande estabilidade ao armazenamento de termolábeis.
Este sensor costuma ser composto por um fio fino, que é espiralado e envolto em um núcleo de cerâmica ou vidro.
É a mudança na resistência do PT 100 que determina a temperatura e contribui para a identificação de falhas.
A importância do uso do glicerol
Além de contar com um bom sensor de temperatura para a sua câmara, que deve ser escolhido conforme a aplicação e necessidade de armazenamento, também é importante utilizar soluções em glicerol.
Isso porque, o uso do glicerol em equipamentos de refrigeração hospitalares contribui com o monitoramento da temperatura devido às suas características térmicas.
Este material, conhecido comercialmente como glicerina, atua como um amortecedor térmico, ajudando o equipamento a manter estabilidade, pois proporciona uma leitura mais correta da temperatura do produto.
Neste sentido, o glicerol é utilizado para revestir os sensores de temperatura da câmara. Um dos principais motivos de adotar esta prática é evitar as variações que ocorrem cada vez que a porta do equipamento é aberta.
Com o glicerol, o sensor fica menos suscetível às variações causadas em eventos como a abertura da porta, representando de forma mais correta a temperatura do termolábil.
Contar com alarmes na câmara também é essencial
O uso de sensores de temperatura eficientes e adequados para o tipo de armazenamento desejado, além de imersos em uma solução de glicerol, pode apresentar resultados ainda melhores quando aliado à um sistema de alarmes do equipamento.
Este conjunto faz com que a câmara seja mais precisa quanto à faixa de temperatura e facilita o controle e monitoramento por parte da equipe responsável.
Com alarmes configurados para disparar assim que o equipamento passa a atuar em uma faixa de temperatura fora do especificado, é possível corrigir falhas mais rapidamente e evitar maiores prejuízos.
Os alarmes podem ser tanto sonoros quanto visuais, e ainda, escritos no painel da câmara. Assim, a partir do momento que a faixa de temperatura varia, ou ocorrem eventos como porta aberta e falta de energia elétrica, sua equipe saberá que é preciso agir para corrigir o erro e fazer o equipamento voltar à sua temperatura habitual.
Uma boa maneira de garantir que você será notificado mesmo quando não estiver no mesmo ambiente da câmara, em qualquer horário, é contar com um sistema de monitoramento remoto.
O monitoramento online funciona com base em dispositivos conectados à internet e os sensores que o equipamento de refrigeração possui. Desta forma, é possível ter um controle integral da temperatura e receber avisos de falhas em dispositivos móveis.
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