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Você conhece os tipos de sensores de temperatura para câmaras?

31 de agosto de 2020
Você conhece os tipos de sensores de temperatura para câmaras?

Entender os tipos de sensores de temperatura utilizados em câmaras é essencial para quem deseja garantir um bom monitoramento de produtos termolábeis e evitar falhas durante o armazenamento.

Utilizar o sensor adequado aliado a outras boas práticas de armazenamento aumenta a eficiência do trabalho, a qualidade do serviço e pode até mesmo reduzir custos relacionados à gestão dos suprimentos, já que diminui a ocorrência de erros. 

Por isso, apresentamos neste conteúdo quais são os principais tipos de sensores de temperatura para câmaras de conservação de termolábeis. 

Você também verá porque é importante utilizar o sensor imerso em uma solução de glicerol, e ainda, como os alarmes podem contribuir com o monitoramento da temperatura. Continue a leitura!

Tipos de sensores de temperatura

Existem alguns tipos de sensores de temperatura para câmaras, utilizados para otimizar o monitoramento de termolábeis, como vacinas, medicamentos e amostras laboratoriais.

Os sensores de temperatura são, basicamente, aplicados nos equipamentos de refrigeração para identificar variações de temperatura fora da faixa ideal, conforme o produto armazenado. Com estes sensores, é possível ter um monitoramento mais assertivo e evitar perdas de materiais. 

Entre os principais tipos de sensores de temperatura para câmara de conservação estão o NTC, PTC e PT 100. Conheça cada um deles a seguir:

Sensor de temperatura NTC

Os sensores NTC também são conhecidos como termistores, assim como o sensor tipo PTC, que você verá mais à frente. 

Termistores possuem uma boa tolerância, estabilidade e precisão térmica, o que os fazem ideais para aplicações onde existe alta sensibilidade com mudanças de temperatura. 

A resistência do NTC é inversamente proporcional à temperatura. Além disso, seus diferenciais estão na fabricação que é consideravelmente mais simples, e na sua sensibilidade à variação de temperatura maior, em comparação com outros sensores. 

Sensor de temperatura PTC

O sensor PTC, também um termistor, atua em uma faixa de temperatura mais restrita, pois possui uma falta de linearidade e uma de suas características é contar com um ponto de transição. Desta forma, o sensor identifica a variação somente a partir de uma determinada temperatura. 

Este tipo de sensor de temperatura é composto de silício, e apesar da desvantagem em relação ao NTC, também é uma ótima opção para aplicações que exigem estabilidade térmica, durabilidade e uma resposta rápida. 

Sensor de temperatura PT 100

O tipo de sensor PT 100 conta com um resistor responsável por alterar o valor da sua resistência conforme a variação de temperatura. Trata-se de um dispositivo muito utilizado em processos laboratoriais para a medição de temperatura, sendo inclusive um dos mais precisos, além de proporcionar grande estabilidade ao armazenamento de termolábeis. 

Este sensor costuma ser composto por um fio fino, que é espiralado e envolto em um núcleo de cerâmica ou vidro. 

É a mudança na resistência do PT 100 que determina a temperatura e contribui para a identificação de falhas. 

A importância do uso do glicerol

Além de contar com um bom sensor de temperatura para a sua câmara, que deve ser escolhido conforme a aplicação e necessidade de armazenamento, também é importante utilizar soluções em glicerol. 

Isso porque, o uso do glicerol em equipamentos de refrigeração hospitalares contribui com o monitoramento da temperatura devido às suas características térmicas. 

Este material, conhecido comercialmente como glicerina, atua como um amortecedor térmico, ajudando o equipamento a manter estabilidade, pois proporciona uma leitura mais correta da temperatura do produto. 

Neste sentido, o glicerol é utilizado para revestir os sensores de temperatura da câmara. Um dos principais motivos de adotar esta prática é evitar as variações que ocorrem cada vez que a porta do equipamento é aberta.

Com o glicerol, o sensor fica menos suscetível às variações causadas em eventos como a abertura da porta, representando de forma mais correta a temperatura do termolábil.

Contar com alarmes na câmara também é essencial

O uso de sensores de temperatura eficientes e adequados para o tipo de armazenamento desejado, além de imersos em uma solução de glicerol, pode apresentar resultados ainda melhores quando aliado à um sistema de alarmes do equipamento. 

Este conjunto faz com que a câmara seja mais precisa quanto à faixa de temperatura e facilita o controle e monitoramento por parte da equipe responsável. 

Com alarmes configurados para disparar assim que o equipamento passa a atuar em uma faixa de temperatura fora do especificado, é possível corrigir falhas mais rapidamente e evitar maiores prejuízos. 

Os alarmes podem ser tanto sonoros quanto visuais, e ainda, escritos no painel da câmara. Assim, a partir do momento que a faixa de temperatura varia, ou ocorrem eventos como porta aberta e falta de energia elétrica, sua equipe saberá que é preciso agir para corrigir o erro e fazer o equipamento voltar à sua temperatura habitual. 

Uma boa maneira de garantir que você será notificado mesmo quando não estiver no mesmo ambiente da câmara, em qualquer horário, é contar com um sistema de monitoramento remoto. 

O monitoramento online funciona com base em dispositivos conectados à internet e os sensores que o equipamento de refrigeração possui. Desta forma, é possível ter um controle integral da temperatura e receber avisos de falhas em dispositivos móveis.  

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Confira também: Temperatura vacina

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