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Armazenamento de vacinas - Quais são as orientações da Anvisa?

4 de dezembro de 2019
Armazenamento de vacinas - Quais são as orientações da Anvisa?

Por questões de saúde e segurança, o armazenamento de vacinas é uma atividade que exige extremo rigor. Uma vez que elas precisam estar em ambientes controlados para que não percam suas propriedades e, consequentemente, sua eficiência. Além das normas específicas de cada segmento que lida com essa tarefa, como as certificações ISO, no Brasil  é preciso respeitar a regulamentação estabelecida pela Anvisa. Ela determina os principais parâmetros para que as vacinações não sejam prejudicas por conta de erros logísticos. Entenda, a seguir, como o órgão lida com essa questão. E também quais são, de maneira geral, os seus principais requisitos ligados ao armazenamento e como apostar em tecnologias eficientes para que eles sejam cumpridos!

Como a Anvisa regulamenta o armazenamento de vacinas

A atual regulamentação a respeito das vacinas que são aplicadas em seres humanos passou a valer em nosso país no ano de 2017, por meio da RDC 197 publicada pela Anvisa. Essa Resolução da Diretoria Colegiada se aplica aos órgãos do governo que praticam a atividade de vacinação. Mas, também a todas as organizações privadas e filantrópicas, civis ou militares, que se destinam a esse fim. No documento, são descritos todos os requisitos para o funcionamento do serviço de vacinação. Eles se subdividem em categorias específicas, sendo:
  • Condições organizacionais,
  • Recursos humanos,
  • Infraestrutura,
  • Tecnologias,
  • Gerenciamento de processos,
  • Registros e notificações,
  • Realização de vacinações extramuros por serviços privados.
Os serviços que seguem os padrões definidos pela Anvisa têm direito ao Certificado Internacional de Vacinação ou Profilaxia, que é emitido gratuitamente. Isso vale tanto em relação ao armazenamento de vacinas quanto às exigências presentes em todas as categorias. Aquele que lida com qualquer etapa da cadeia de vacinação humana e não cumpre os requisitos da RDC 197 comete crime de infração sanitária nos termos da Lei nº. 6.437, de 20 de agosto de 1977.

As principais exigências da estocagem desse material

Por mais que a RDC 197 ainda trate de diversos pontos relevantes para o segmento, o foco desse artigo será apenas a respeito daquilo o que está diretamente relacionado ao armazenamento de vacinas. O primeiro ponto relevante nesse sentido está logo na Seção III do Capítulo II da norma. Ele aborda as diversas exigências relacionadas aos recursos humanos dos locais que lidam com vacinações. Entre as competências mínimas previstas no texto está a necessidade de conhecimentos sobre o armazenamento de vacinas, bem como sua conservação e transporte. Além dos conceitos básicos de vacinação, conduta, segurança, gerenciamento de resíduos, registros e notificações, Já de acordo com a Seção III, que tem base na RDC n° 50, de 21 de fevereiro de 2002, o estabelecimento que atua com vacinações precisa ter instalações físicas adequadas para essa atividade.

Outras orientações importantes

Em termos estruturais, é obrigatório que qualquer desses locais conte com investimentos que possam suprir a demanda. No mínimo, sala própria para a vacinação, onde geralmente é feito o armazenamento dos produtos. Além de sanitários e área de recepção separada com espaço mínimo para a demanda esperada. Ainda existem outros pontos importantes para o armazenamento de vacinas nas exigências presentes nessa seção. Por exemplo, a necessidade de equipamento de refrigeração exclusivo para sua conservação e a obrigação desse item ser regularizado perante a Anvisa. Por fim, a seção IV também aborda requisitos indispensáveis para as organizações. Ela trata sobre o gerenciamento de tecnologias e dos processos envolvidos no segmento de vacinação. Logo no Artigo 11, dentre outros pontos relevantes, são exigidos meios eficazes para o armazenamento das vacinas. Eles garantem a sua conservação, eficácia e segurança mesmo diante de falha no fornecimento de energia elétrica. O artigo também demanda o “registro diário da temperatura máxima e da temperatura mínima dos equipamentos destinados à conservação das vacinas, utilizando-se de instrumentos devidamente calibrados que possibilitem monitoramento contínuo da temperatura”. Por fim, a seção IV ainda traz em seu primeiro e segundo parágrafos a obrigação do transporte das vacinas de maneira adequada. Isto é, que mantenha as suas condições de conservação bem como o monitoramento da temperatura ao longo do transporte.

A melhor tecnologia para o armazenamento de vacinas

Ao analisar o conjunto de informações da RDC 197 é possível perceber regras comuns. Por exemplo, esses produtos precisam estar em um local apto, ser manuseados por profissionais e dispor de um ambiente com temperatura controlada/monitorada. Isso vale mesmo durante o seu transporte ou em casos de quedas de energia. Para que esse objetivo aconteça, é preciso que a empresa em que você atua esteja bem preparada. Assim como todos os profissionais que trabalham ao seu lado. Com essa questão em dia, a melhor tecnologia a se investir é em uma câmara de conservação refrigerada. Ela precisa ser certificada e registrada junto a Anvisa para a área de vacinação! Disponíveis em diversos modelos e tamanhos, as câmaras são capazes de manter a temperatura ideal para as vacinas. E sem comprometimento mesmo na queda de energia. Além disso, realiza todos os registros de temperaturas de momento, máxima e mínima exigidos pela Anvisa. Por meio de alta tecnologia, esse tipo de equipamento sempre garante a temperatura homogênea e constante para o armazenamento de vacinas. Afinal, possuem recursos de refrigeração com compressores de alto rendimento e rápida recuperação de temperatura. Graças à uma bateria reserva, as câmaras refrigeradas também não sofrem com quedas de energia, o que é imprevisível em diversas cidades do Brasil.

O monitoramento

Equipadas com sistema de emergência acionados por baterias, as câmaras refrigeradas da Elber continuam funcionando normalmente e mantendo a temperatura estável mesmo com as quedas de energia convencional. Ela possui memória que registra todos os eventos que ocorrem. Por exemplo:
  • Desempenho,
  • Temperaturas,
  • Falta de energia,
  • Porta aberta,
  • Controles de retiradas e mais.
E o melhor é que o monitoramento pode ser feito tanto pelo display da câmara como através de computadores ou celulares. Por fim, saiba que as câmaras refrigeradas também estão disponíveis em modelos portáteis, que trazem toda a tecnologia, autonomia e capacidade de monitoramento presente nas versões estacionárias. E você, gostou de conhecer todas as vantagens das câmaras no armazenamento de vacinas? Já conhecia as exigências da Anvisa sobre essa questão? Quer ficar por dentro de ainda mais informações sobre o assunto? Deixe o seu comentário e não perca os próximos artigos do nosso blog! Se tiver interesse, clique abaixo e solicite um orçamento sem compromisso! Solicite um orçamento

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