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Gestão de Suprimentos na Saúde – 5 dicas para ser mais eficiente e vencer os desafios

25 de março de 2023

A cadeia de suprimentos é responsável por cerca de 30% a 40% dos recursos de um estabelecimento do setor da saúde. Dependendo do porte dessa instituição, o percentual pode ser ainda maior. Isso explica a importância de se falar sobre a gestão de suprimentos na saúde. Neste conteúdo, entenda os conceitos dessa cadeia visando uma gestão mais eficiente, com tomadas de decisões mais assertivas e investimentos que tragam como consequência o retorno financeiro e o bom relacionamento com os pacientes.

A gestão de suprimentos no setor da saúde

Uma boa gestão é fundamental para o bom funcionamento de um hospital, de uma clínica de vacinas, de um laboratório, de uma farmácia e qualquer outro estabelecimento da saúde. Afinal, estamos diante de empresas e o sucesso institucional passa por essa administração. Um dos entraves, no entanto, tem a ver justamente com os suprimentos. Em um ambiente que cuida de pessoas é preciso considerar a criticidade e complexidade desses materiais, como são os medicamentos e até mesmo os procedimentos. Dessa forma, uma empresa da área da saúde precisa ser uma empresa que preza pela performance de excelência, sendo que falhas não são toleradas e nem possíveis porque podem custar caro. E podem custar vidas, também. Então, a pergunta: o que são ou quais são esses suprimentos no setor da saúde? Os recursos humanos até os fármacos, passando pelos materiais, estruturas, equipes, equipamentos, salas de cirurgia e assim por diante. Há ainda insumos para alimentação, higiene, veículos, tecnologias e outros.

5 dicas para ser mais eficiente e vencer os desafios

A partir dessa introdução, podemos destacar insights para se ter uma boa gestão de suprimentos na saúde, considerando a criação de fluxos mais eficientes e os desafios de um setor que exige o pensamento estratégico. Confira!

1 - Entenda os agentes do fluxo produtivo da cadeia

Existem agentes que fazem parte da cadeia de suprimentos e precisam ser compreendidos antes de qualquer tomada de decisão. O primeiro grupo é formado pelos compradores, isto é, pessoas que permitem a intermediação entre os produtores e os prestadores de serviços. Depois, vem justamente os produtos, os fabricantes de equipamentos, materiais e medicamentos, além de outros suprimentos gerais. Na sequência, os pacientes, os clientes finais dessa cadeia de produção no setor da saúde. Por fim, os prestadores de serviços, o qual é um grupo formado por empresas como a sua, que pode ser uma clínica, um hospital, um consultório e assim por diante. Elas são responsáveis por usar os suprimentos que fazem parte de toda a cadeia. Em uma ordem, podemos notar a seguinte composição: Produtores > Compradores > Empresas > Pacientes. Mas, note que do produtor ao paciente, todo caminho deve acontecer sem falhas, de modo integrado e coerente; o que só é possível com uma boa gestão.

2 - Conheça as melhores metodologias de processos

E para fazer esse fluxo acontecer, agora que vimos os agentes que estão nele, qual é o próximo passo? Usar métodos que funcionem e tornem cada uma das etapas mais assertivas, minimizando as chances de erros ou desperdícios. Hoje, a Filosofia Lean é uma das mais aceitas em todos os setores, inclusive, na saúde. Ela acontece em uma operação visando permitir a regularidade de um sistema que funcione de modo sustentável e fazendo o uso correto dos recursos. O Lean se baseia em 4 pilares para acontecer, sendo: redução de desperdício, aumento de lucro, organização do fluxo e aumento da vantagem competitiva. Tem tudo a ver com o que você procura para a sua empresa, não é verdade? Para entender mais dessa filosofia, saiba que já criamos um conteúdo que explica o Lean Healthcare, conjunto de ações baseado na Filosofia Lean, só que focado no setor da saúde. Entre os benefícios, permite otimizar processos e recursos.

3 - Integre os processos internos e externos

Essa integração vai garantir a sua empresa mais eficiência porque ao compartilhar conceitos, ela cria uma linguagem única para a troca de informações entre os envolvidos. Um dos objetivos alcançados é o de reunir equipes para uma mesma meta. Simultaneamente, também permite melhorar as práticas, desenvolver confiança entre colaboradores, criar melhores parcerias com fornecedores, reduzir redundâncias e assim por diante. Inclusive, essa integração faz parte da Filosofia Lean, que vimos acima. Assim, ao integrar sistemas, os processos se tornam mais automatizados e as chances de erros são reduzidas. Com a ideia de ter um conceito enxuto, o número de fornecedores fica menor, tornando as parcerias mais estratégicas e focando apenas no que é importante. Aliás, para que essa estratégia realmente funcione, não basta sair por aí eliminando os fornecedores que podem ser seus parceiros. O ideal é fazer o que é chamado de qualificação deles, que considera a capacidade técnica e o desempenho que eles têm. Veja abaixo.

4 - Invista na qualificação dos seus fornecedores

São muitos os materiais e equipamentos necessários para uma empresa da saúde funcionar, independentemente do porte dela. A dica aqui é pensar estrategicamente, otimizando o fornecimento dos insumos. Como? Para ter um número menor de fabricantes e produtores, você terá que escolher apenas os mais qualificados e engajados, isto é, os que serão as melhores soluções para você. Os critérios não devem se limitar apenas aos preços dos itens oferecidos no mercado. Pergunte-se sobre os diferenciais e avalie o custo-benefício.

5 - Faça o uso da tecnologia de modo estratégico

O último insight tem a ver com o uso da tecnologia como ponto importante para a boa gestão de suprimentos na saúde. O tema passa por várias partes do processo, da automação de tarefas até mesmo a precisão em procedimentos. Nessa cadeia, um dos exemplos mais clássicos a ser mencionado é o do sistema ERP (Enterprise Resources Planning), que pode unificar informações em um mesmo sistema e integrar dados, resultando em prontuários eletrônicos mais completos e acessíveis.

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Outro exemplo vem dos equipamentos que permitem o monitoramento online de medicamentos que precisam estar em temperaturas controladas. Isso aumenta o ganho de produtividade da sua empresa ao fazer o armazenamento correto e evitando desperdícios. A tecnologia pode ser usada como fonte de estudo e análise de dados na geração de KPIs, isto é, Indicadores de Desempenho. Dessa forma, dá para entender mais do faturamento da empresa, da produtividade e da satisfação dos pacientes, por exemplo.

Por que melhorar a gestão de suprimentos da sua empresa?

Uma cadeia de suprimentos bem estruturada vai melhorar a qualidade de atendimento dos seus pacientes, provando um resultado direto com o usuário final. E no setor da saúde, o paciente em primeiro plano é uma estratégia que não falha. Além disso, como vimos no início do texto, essa cadeia representa até 40% dos recursos financeiros da sua empresa; o que indica que ao se aplicar metodologias inteligentes será possível, também, reduzir desperdícios e, consequentemente, custos. Há ainda um próximo motivo para melhorar essa gestão: a redução de erros administrativos, especialmente com os medicamentos, que podem custar caro e pôr em risco a vida de pessoas. A política de armazenagem de remédios é um ótimo exemplo disso. Através dos insights acima, é possível notar que a imagem da sua empresa no setor de saúde vai ser fortalecida, permitindo que os pacientes tenham o melhor tratamento; o que, consequentemente, resulta no aumento da credibilidade do seu negócio nesse mercado.

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