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O que são plaquetas e qual sua função no organismo?

7 de fevereiro de 2024
O que são plaquetas e qual sua função no organismo?

No primeiro semestre de 2023, o hemonúcleo do Instituto Nacional de Câncer (Inca) registrou um aumento significativo nas doações de sangue e concentrados de plaquetas. Foram coletadas 4.516 bolsas, representando um aumento de 6,5% em comparação com o mesmo período do ano anterior, que registrou 4.224 coletas. Destaca-se que o grupo etário jovem, compreendido entre 18 e 29 anos, desempenhou um papel crucial nesse aumento, contribuindo com 30% do total de doações, somando um impressionante total de 1.300 contribuições. Adicionalmente, os doadores adultos jovens, entre 30 e 39 anos, também demonstraram um notável engajamento, sendo responsáveis por 1.100 doações. Combinadas, as faixas etárias de 18 a 39 anos contribuíram com mais de 50% do total de sangue e plaquetas coletados, refletindo um envolvimento significativo dessa parcela da população nas doações para o Inca. Os dados são do próprio Inca. As plaquetas desempenham um papel crucial no funcionamento eficiente do nosso organismo. Essas pequenas células, também conhecidas como trombócitos, têm uma responsabilidade vital na manutenção da integridade do sistema circulatório e na resposta a lesões. Entenda o que exatamente são as plaquetas, sua função essencial no corpo humano, a estrutura que as compõe e a importância crucial de manter um equilíbrio adequado dessas células sanguíneas.

O que são plaquetas?

As plaquetas são componentes sanguíneos cruciais para a coagulação e a hemostasia. Elas são células fragmentadas derivadas de megacariócitos na medula óssea, e sua produção é um processo contínuo para garantir a disponibilidade constante no sistema circulatório. As plaquetas são vitais para uma resposta eficiente do corpo a ferimentos, ajudando a prevenir hemorragias e promovendo a cicatrização. Entenda melhor:

Para que servem as plaquetas?

As plaquetas, apesar de seu tamanho microscópico, são fundamentais no sistema circulatório, atuando como guardiãs da integridade vascular. Quando ocorre uma lesão nos vasos sanguíneos, seja por um corte acidental ou um ferimento interno, as plaquetas entram em ação de maneira rápida e coordenada para evitar a perda excessiva de sangue. Ao se depararem com uma área danificada nos vasos sanguíneos, as plaquetas aderem à superfície lesionada e liberam substâncias bioquímicas que estimulam a formação do coágulo sanguíneo. Essa resposta imediata é necessária para interromper o sangramento, uma vez que o coágulo age como uma espécie de "tampão" que fecha a ferida, prevenindo assim uma possível hemorragia descontrolada. Além de sua função primária na coagulação, as plaquetas também atuam diretamente na reparação de tecidos. Elas liberam fatores de crescimento que estimulam a regeneração celular e a formação de novos vasos sanguíneos, contribuindo assim para o processo de cicatrização. Dessa forma, as plaquetas não apenas impedem o sangramento excessivo, mas também desempenham um papel ativo na restauração e cura de tecidos danificados, evidenciando sua importância multifacetada no organismo humano.

A estrutura das plaquetas

As plaquetas, embora sejam notavelmente pequenas em comparação com outras células sanguíneas, apresentam uma estrutura surpreendentemente complexa. Cada plaqueta é composta por uma série de componentes, cada qual com suas atribuições específicas, contribuindo para suas funções vitais no sistema circulatório. No núcleo das plaquetas, encontramos grânulos densos que armazenam uma variedade de substâncias bioquímicas essenciais para o processo de coagulação. Estes grânulos contêm fatores de coagulação, enzimas e mediadores químicos, prontos para serem liberados no momento preciso em que a plaqueta é ativada. Além disso, a membrana plasmática das plaquetas é rica em receptores, permitindo uma interação eficaz com outras células sanguíneas e superfícies vasculares. Essa complexidade estrutural confere às plaquetas a capacidade de realizar suas funções vitais em resposta a lesões vasculares. A membrana plasmática das plaquetas, além de ser uma barreira física, também é responsável pela aderência e agregação plaquetária. Quando um vaso sanguíneo é danificado, os receptores na membrana das plaquetas reconhecem e se ligam às superfícies lesadas, iniciando assim a formação de um tapete plaquetário. Este processo é essencial para a coesão eficaz das plaquetas no local da lesão, preparando o terreno para a formação do coágulo sanguíneo.

O equilíbrio de plaquetas é importante?

Manter um equilíbrio adequado de plaquetas no organismo é crucial para garantir uma resposta eficiente a lesões e para prevenir complicações relacionadas à coagulação sanguínea. Tanto a baixa quanto a alta contagem de plaquetas podem resultar em problemas de saúde. Uma baixa contagem (trombocitopenia) pode levar a sangramentos excessivos, enquanto uma contagem elevada (trombocitose) pode aumentar o risco de coágulos sanguíneos. Em resumo, as plaquetas são indispensáveis na manutenção da saúde do nosso sistema circulatório. Compreender sua função, estrutura e a importância de manter um equilíbrio adequado dessas células sanguíneas é essencial para promover uma resposta eficaz a lesões e preservar a integridade do nosso organismo.

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