Entenda por que o sistema de emergência é indispensável no armazenamento de vacinas!
Quedas de energia são perigosas. Neste cenário, a ausência de um sistema de emergência na clínica pode piorar o quadro ainda mais. Por exemplo, quando se fala no armazenamento de vacinas, o mecanismo é imprescindível. Do contrário, a clínica pode ter diversos prejuízos em certas ocasiões e acontecimentos inesperados, além de colocar clientes e pacientes em risco.Quer saber mais sobre o assunto e alinhar sua clínica com as boas práticas de armazenamento? Neste conteúdo, vamos abordar a importância do sistema de emergência para o armazenamento de vacinas. E mais alguns detalhes importantes para o bom andamento desta etapa. Confira!
A importância de um sistema de emergência para vacinas
Para entendermos a importância de um sistema de emergência para o armazenamento de vacinas, vamos dar um passo atrás. Antes, é preciso entender como funciona a rede de frio.O SGC destaca que a Rede de Frio é um sistema logístico que compreende uma equipe técnica qualificada, equipamentos e procedimentos padronizados para todo o processo. Aliás, são etapas como recebimento, armazenamento, conservação, manuseio, distribuição e transporte de imunobiológicos. O cuidado nessa hora está ligado às condições adequadas de temperatura e proteção contra o calor.Essa cadeia vai desde o fabricante até o momento de sua utilização. O SGC também traz mais esses conceitos:"Imunobiológicos são produtos termolábeis. Isto é, podem ter sua capacidade imunogênica comprometida quando expostos a temperaturas inadequadas". E: "O manuseio incorreto, equipamentos com defeito ou falta de energia podem interromper o processo de refrigeração, comprometendo a potência e eficácia dos imunobiológicos".O que isso nos diz?
A eficácia das vacinas depende completamente da qualidade do armazenamento dos produtos. Por isso, um sistema de emergência é indispensável. Com ele, você terá uma bateria (nobreak) para manter as funções elétricas funcionando sem energia. Assim, terá tempo hábil para tomar as providências, sem que haja perda da eficácia e qualidade do medicamento.Inclusive, no que se refere ao funcionamento dos equipamentos para preservação das vacinas, é importante destacar outra recomendação. Agora, do Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra Covid-19:"Recomenda o uso de geradores de energia elétrica, nobreak ou ainda câmaras refrigeradas com autonomia de 72 horas ou em conformidade com o plano de contingência local". A indicação está no Manual do Ministério da Saúde.Os prejuízos da falta de um sistema de emergência
No mínimo, existem 3 grandes prejuízos que estão diretamente ligados à falta do sistema de emergência. Veja.Perda de capital
Considere o seguinte cenário! Acontece uma queda de energia na clínica e, por mais rápido que tenha sido, causa uma queda na refrigeração das vacinas. E agora?Ao não ter um sistema de emergência, o monitoramento deixa de funcionar sem sinalizar a mudança de temperatura em tempo hábil. Logo, isso torna obrigatória a análise destes termolábeis e a espera para que não tenham sido afetados.No caso da perda de eficiência e qualidade, as vacinas vão para o lixo. Certo? Logo, todo o investimento feito naquele lote de vacinas será completamente perdido. Então, definitivamente, um dos prejuízos vai aparecer nos cofres da empresa.Retrabalho
Com as vacinas descartadas por perda da qualidade devido à queda de energia não prevista, todo o processo terá que ser refeito. Ou seja, o de preparo, de logística, de transporte e de armazenamento dos produtos. Isso quer dizer que todo investimento financeiro e de tempo para tal aquisição precisará acontecer novamente. O que vai exigir mais esforços por parte dos profissionais da clínica para restabelecer o fluxo de trabalho.Saúde em risco
Ainda mais grave que as situações anteriores, vem esse prejuízo. O de não realizar uma análise criteriosa a respeito da eficiência de uma vacina que ficou sem resfriamento adequado por falta de energia, por exemplo. Neste cenário, a aplicação de uma vacina dessas pode proporcionar diversos infortúnios para a clínica e para o paciente. Por exemplo, a ineficiência do medicamento e as reações na saúde do paciente.Caso no Hospital de Bonsucesso no Rio de Janeiro
Um ótimo exemplo que temos na atualidade é o problema de armazenamento com doses da Coronavac que aconteceu no Hospital Bonsucesso, no RJ. Vamos lembrar.A partir de problemas que podem acontecer pela falta de um sistema de emergência, é válido citar o caso que aconteceu no Hospital de Bonsucesso, que fica na Zona Norte do Rio de Janeiro. Em matéria, a CNN destaca que 726 doses da Coronavac, tiveram como fim o descarte depois de um problema de armazenamento. O ocorrido é que as câmaras frias que armazenavam as vacinas ficaram temporariamente desligadas no dia 24 de janeiro. A unidade de atendimento público que tem administração do Ministério da Saúde até tem geradores, mas o sistema era incompatível com os equipamentos de resfriamento da vacina. Foi por isso que não tiveram ação automática quando a luz acabou.Em nota enviada à CNN, o Ministério da Saúde confirmou o problema com as 726 doses e disse que elas foram ao Instituto Butantan para uma análise. Se a vacina tiver perdido a capacidade de imunização vai para o descarte.Monitoramento online de termolábeis
Como apresentado neste artigo, os produtos sensíveis à variação de temperatura devem ser controlados constantemente para garantir um armazenamento eficiente. Nesse sentido, contar com a tecnologia correta pode tornar este processo muito mais prático e seguro do que o controle manual. Um sistema de emergência pode ser completamente otimizado com o monitoramento online de termolábeis. E ainda mais com uma discadora, que realiza chamadas telefônicas com alerta sonoro para até 9 números de telefone ou celular registrados.O monitoramento online dispensa a necessidade de planilhas e outros controles manuais. O que torna o registro automatizado e contribuindo para produtividade, qualidade e eficiência nas atividades da clínica. Além de proporcionar análise dos dados em tempo real, em qualquer local.Leia também: Qual a maneira correta de fazer o armazenamento dos materiais imunobiológicos?Aliás, entender os tipos de sensores de temperatura utilizados em câmaras é essencial para quem deseja garantir um bom monitoramento de produtos termolábeis e evitar falhas durante o armazenamento.