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Entenda por que o sistema de emergência é indispensável no armazenamento de vacinas!

26 de fevereiro de 2021
Entenda por que o sistema de emergência é indispensável no armazenamento de vacinas!

Quedas de energia são perigosas. Neste cenário, a ausência de um sistema de emergência na clínica pode piorar o quadro ainda mais. Por exemplo, quando se fala no armazenamento de vacinas, o mecanismo é imprescindível. Do contrário, a clínica pode ter diversos prejuízos em certas ocasiões e acontecimentos inesperados, além decolocar clientes e pacientes em risco. Quer saber mais sobre o assunto e alinhar sua clínica com as boas práticas de armazenamento? Neste conteúdo, vamos abordar a importância do sistema de emergência para o armazenamento de vacinas. E mais alguns detalhes importantes para o bom andamento desta etapa. Confira!

A importância de um sistema de emergência para vacinas

Para entendermos a importância de um sistema de emergência para o armazenamento de vacinas, vamos dar um passo atrás. Antes, é preciso entender como funciona a rede de frio. O SGC destaca que a Rede de Frio é um sistema logístico que compreende uma equipe técnica qualificada, equipamentos e procedimentos padronizados para todo o processo. Aliás, são etapas como recebimento, armazenamento, conservação, manuseio, distribuição e transporte de imunobiológicos. O cuidado nessa hora está ligado às condições adequadas de temperatura e proteção contra o calor. Essa cadeia vai desde o fabricante até o momento de sua utilização. O SGC também traz mais esses conceitos: "Imunobiológicos são produtos termolábeis. Isto é, podem ter sua capacidade imunogênica comprometida quando expostos a temperaturas inadequadas". E: "O manuseio incorreto, equipamentos com defeito ou falta de energia podem interromper o processo de refrigeração, comprometendo a potência e eficácia dos imunobiológicos".

O que isso nos diz?

A eficácia das vacinas depende completamente da qualidade do armazenamento dos produtos. Por isso, um sistema de emergência é indispensável. Com ele, você terá uma bateria (nobreak) para manter as funções elétricas funcionando sem energia. Assim, terá tempo hábil para tomar as providências, sem que haja perda da eficácia e qualidade do medicamento. Inclusive, no que se refere ao funcionamento dos equipamentos para preservação das vacinas, é importante destacar outra recomendação. Agora, do Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra Covid-19: "Recomenda o uso de geradores de energia elétrica, nobreak ou ainda câmaras refrigeradas com autonomia de 72 horas ou em conformidade com o plano de contingência local". A indicação está no Manual do Ministério da Saúde.

Os prejuízos da falta de um sistema de emergência

No mínimo, existem 3 grandes prejuízos que estão diretamente ligados à falta do sistema de emergência. Veja.

Perda de capital

Considere o seguinte cenário! Acontece uma queda de energia na clínica e, por mais rápido que tenha sido, causa uma queda na refrigeração das vacinas. E agora? Ao não ter um sistema de emergência, o monitoramento deixa de funcionar sem sinalizar a mudança de temperatura em tempo hábil. Logo, isso torna obrigatória a análise destes termolábeis e a espera para que não tenham sido afetados. No caso da perda de eficiência e qualidade, as vacinas vão para o lixo. Certo? Logo, todo o investimento feito naquele lote de vacinas será completamente perdido. Então, definitivamente, um dos prejuízos vai aparecer nos cofres da empresa.

Retrabalho

Com as vacinas descartadas por perda da qualidade devido à queda de energia não prevista, todo o processo terá que ser refeito. Ou seja, o de preparo, de logística, de transporte e de armazenamento dos produtos.  Isso quer dizer que todo investimento financeiro e de tempo para tal aquisição precisará acontecer novamente. O que vai exigir mais esforços por parte dos profissionais da clínica para restabelecer o fluxo de trabalho.

Saúde em risco

Ainda mais grave que as situações anteriores, vem esse prejuízo. O de não realizar uma análise criteriosa a respeito da eficiência de uma vacina que ficou sem resfriamento adequado por falta de energia, por exemplo.  Neste cenário, a aplicação de uma vacina dessas pode proporcionar diversos infortúnios para a clínica e para o paciente. Por exemplo, a ineficiência do medicamento e as reações na saúde do paciente.

Caso no Hospital de Bonsucesso no Rio de Janeiro

Um ótimo exemplo que temos na atualidade é o problema de armazenamento com doses da Coronavac que aconteceu no Hospital Bonsucesso, no RJ. Vamos lembrar. A partir de problemas que podem acontecer pela falta de um sistema de emergência, é válido citar o caso que aconteceu no Hospital de Bonsucesso, que fica na Zona Norte do Rio de Janeiro.  Em matéria, a CNN destaca que 726 doses da Coronavac, tiveram como fim o descarte depois de um problema de armazenamento. O ocorrido é que as câmaras frias que armazenavam as vacinas ficaram temporariamente desligadas no dia 24 de janeiro.  A unidade de atendimento público que tem administração do Ministério da Saúde até tem geradores, mas o sistema era incompatível com os equipamentos de resfriamento da vacina. Foi por isso que não tiveram ação automática quando a luz acabou. Em nota enviada à CNN, o Ministério da Saúde confirmou o problema com as 726 doses e disse que elas foram ao Instituto Butantan para uma análise. Se a vacina tiver perdido a capacidade de imunização vai para o descarte.

Monitoramento online de termolábeis

Como apresentado neste artigo, os produtos sensíveis à variação de temperatura devem ser controlados constantemente para garantir um armazenamento eficiente.  Nesse sentido, contar com a tecnologia correta pode tornar este processo muito mais prático e seguro do que o controle manual. Um sistema de emergência pode ser completamente otimizado com o monitoramento online de termolábeis. E ainda mais com uma discadora, que realiza chamadas telefônicas com alerta sonoro para até 9 números de telefone ou celular registrados. O monitoramento online dispensa a necessidade de planilhas e outros controles manuais. O que torna o registro automatizado e contribuindo para produtividade, qualidade e eficiência nas atividades da clínica. Além de proporcionar análise dos dados em tempo real, em qualquer local.
Leia também: Qual a maneira correta de fazer o armazenamento dos materiais imunobiológicos?
Aliás, entender os tipos de sensores de temperatura utilizados em câmaras é essencial para quem deseja garantir um bom monitoramento de produtos termolábeis e evitar falhas durante o armazenamento.

O que vimos nesse conteúdo

Neste conteúdo, falamos sobre o sistema de emergência e o quanto ele pode evitar problemas e prejuízos relacionados ao armazenamento de vacinas. Para ilustrar, ainda citamos o caso no Hospital de Bonsucesso no RJ.  Esperamos que este material possa ter esclarecido suas dúvidas, mas caso queira saber mais detalhes, entre em contato conosco Se quiser saber como podemos ajudar a garantir a qualidade no armazenamento das vacinas, clique abaixo e solicite um orçamento! Solicitar orçamento

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