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Lista de medicamentos para abrir uma farmácia

6 de setembro de 2022
Lista de medicamentos para abrir uma farmácia

Lista de medicamentos para abrir uma farmácia A lista de medicamentos para abrir uma farmácia é importante porque existem produtos que possuem maior saída do estoque e outros que são menos comercializados. Esse controle, de compra e venda, exige cuidado porque pode afetar as finanças do estabelecimento. Do início de um projeto até a inauguração de uma loja farmacêutica, existem as etapas de montagem do negócio. Uma delas é referente à primeira compra de medicamentos. Para quem está nessa fase da operação, a leitura abaixo é imprescindível. Para melhor organização durante a leitura, saiba que os principais tópicos são:

  • Qual é o novo conceito de uma farmácia
  • O que não pode faltar em uma farmácia
  • Como fazer uma lista de medicamentos
  • O que o farmacêutico tem que saber
  • Onde comprar remédios para uma farmácia?

Qual é o novo conceito de uma farmácia

A farmácia é o lugar onde se vendem remédios. Essa é uma ideia antiga. Atualmente, ela é um estabelecimento comercial que promove a saúde através da comercialização de medicamentos e outros produtos, como de higiene, bem-estar, cosméticos e muito mais. O novo conceito é muito mais interessante do ponto de vista comercial. A partir da presença de um farmacêutico, sabia que é possível até mesmo oferecer os serviços de vacinação? Mas, o fato é que o carro-chefe está na venda de remédios, o que é histórico. No entanto, não basta abrir uma empresa como essa e começar a realizar vendas. Se for assim, o empreendimento não terá sucesso. Por isso, o primeiro passo é estar preparado para atender as demandas das pessoas que vão até esse lugar.

O que mais vende na farmácia

O que mais vende em uma farmácia em um dia pode variar para outro dia. Assim como pode haver diferenças entre unidades de um mesmo conglomerado. E pode ser que um vendedor tenha mais afinidade para vender um tipo de produto do que outro. Diferentes formatos de medicamentos dispersos pela tela aleatoriamente O que não muda é que os produtos mais comercializados nesse lugar são os remédios. Ainda que vez ou outra e conforme as campanhas, também se pode ter no topo da lista shampoos, condicionadores, protetores solares, fraldas, perfumes, etc.

O que não pode faltar em uma farmácia

A partir dos tópicos acima, a gente consegue chegar a uma resposta óbvia. O que não pode faltar em uma farmácia? Remédios! Mas, quais são eles? A gente vai trazer uma lista interessante nos próximos tópicos. Portanto, não deixe de ler. Você também vai se interessar por: Biossegurança em farmácias e o gerenciamento de medicamentos O que nos importa aqui é entender que ter um estoque mínimo de medicamentos básicos faz todo sentido para garantir um atendimento de qualidade ao cliente. Imagine só ele chegar até a sua farmácia e não encontrar aqueles remédios que todo mundo conhece e usa. É como ir na padaria e não encontrar pão. Entende? Por isso, vale a pena ter os produtos que vão ajudar a iniciar um tratamento farmacêutico eficiente. Nesse sentido, a maioria são úteis para combater sintomas como dores e infecções.

Qual o remédio mais vendido

Existem algumas empresas que fazem pesquisas e estudos de mercado de modo mensal ou anual. Uma das mais respeitadas é a Close-up Internacional. Ela audita o varejo farmacêutico no Brasil e divulgou uma lista com os 50 remédios mais vendidos em 2021. Para fins de curiosidade, nós vamos trazer aqui o ranking dos 10 mais vendidos, a partir do total de unidades comercializadas em milhões.
  1. Glifage XR – 84,5
  2. Neosoro – 76,0
  3. Losartana – 50,9
  4. Cimegripe – 46,5
  5. Maxalgina – 36,8
  6. Ivermectina VMC – 33,9
  7. Sildenafila N.Q. – 31,0
  8. Puran T4 – 30,2
  9. Dipirona N.Q. – 30,1
  10. Torsilax – 29,3
A lista ainda traz nomes de itens muito comuns nos lares brasileiros. Por exemplo, Dorflex, Loratamed, Metformina, Cimelide, Buscopan, Vick-Vaporub, Ibupril, entre outros.

Como fazer uma lista de medicamentos

A ideia desse tópico não é fazer propaganda para uma fabricante de remédios ou outra. O que queremos é que você, enquanto farmacêutico responsável, saiba identificar os produtos que são mais comuns às pessoas que vão buscar ajuda no seu estabelecimento. Cartelas de comprimidos Dessa forma, o que fizemos foi criar uma lista de medicamentos básicos que respondem a dúvida sobre o que não pode faltar em uma farmácia. Porém, caberá a você e sua equipe pesquisar os melhores fornecedores, marcas, fabricantes e pagamentos.

Dipirona

É o medicamento mais conhecido entre as pessoas quando o assunto é sobre analgesia e antitérmico. Ou seja, é comum para tratar dores e febre.

Paracetamol

Também está na lista dos remédios mais usados atualmente. Ele é para aliviar dores de cabeça, musculares, cólicas e osteoartrite. É fabricado como comprimido efervescente, comprimido revestido ou pode ser em suspensão oral (crianças e bebês).

Ibuprofeno

É um remédio indicado para os processos reumáticos e traumas no músculo esquelético. Isso porque ele pode ser composto também por ativos anti-inflamatórios. É comum de ser usado para aliviar dores pós-cirúrgicas.

Cetoprofeno

Está na lista dos medicamentos mais versáteis que existem. Ele tem funções anti-inflamatórias, analgésicas e antitérmicas. Além disso, é comum para tratar processos reumáticos, lesões e alergias.

Nimesulida

É um medicamento para tratar estados flogísticos e com febre. Um bom exemplo é o uso em casos de dores nas vias aéreas superiores. No dia a dia, as pessoas usam para cefaleias, mialgias, dores pós-operatórias e reações pós-imunizações.

Prednisona

A Prednisona é para tratar várias doenças endócrinas. Por exemplo, insuficiência adrenocortical, hiperplasia adrenal, osteomusculares e outras. Assim, é comum para tratamentos que respondem bem com corticosteróides.

Fluconazol

Um remédio para quem tem criptococose e outras infecções. Ah, é um tipo de tratamento comum em pacientes portadores do vírus HIV e outras causas de imunossupressão. Pode ser útil para prevenir infecções fúngicas e candidíase sistêmica.

Risperidona

É um medicamento indicado para pacientes que possuem exacerbações esquizofrênicas. Assim como transtornos psicóticos. Ele alivia vários sintomas e pode ser decisivo no tratamento de depressão e ansiedade.

Outros medicamentos para ter na farmácia

A lista acima é breve e apenas para mencionar a variedade de remédios básicos que você vai precisar ter no seu estoque. Portanto, novamente lembrando, essa não é uma indicação de compra ou recomendação médica. O foco está na informação dos remédios populares. Até mesmo porque a quantidade que você precisará ter no seu estoque vai depender do plano de negócios que está sendo executado. Para fins de curiosidade, existem muitos outros produtos que podem aparecer aqui por serem comuns na vida de muitos brasileiros. Entre eles, Cetoconazol, Predsim, Neosoro, Flanax, Dorilax, Anador, Estomazil, Benalet, Apracur, Ranitidina, Metformina, etc.

O que o farmacêutico tem que saber

A verdade é que existem muitas informações que um farmacêutico responsável por uma drogaria precisa saber. Nesse tópico, vamos falar de uma delas: a categorização dos remédios.  Veja mais sobre os tipos de medicamentos que serão comercializados no estabelecimento.

Os medicamentos monitorados

Esses são medicamentos que possuem um controle de preço fixado pelo Governo Federal. As informações são reguladas pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED). Dessa forma, a farmácia precisa trabalhar com um Preço Máximo ao Consumidor (PMC). A lista de medicamentos monitorados é formada por aqueles produtos que precisam ou não de receita. O que vai depender da tarja.

Os medicamentos liberados

Como o nome indica, esses medicamentos são aqueles que não possuem os preços controlados pelo Governo. Por isso, podem ser comercializados a partir das margens de lucro estabelecidas pelas próprias farmácias. Na prática, são esses produtos que mais trazem lucro para esses empreendimentos farmacêuticos. Eles podem ser tarjados ou não.

Os produtos correlatos

Ainda que não se encaixem em medicamentos, existem produtos que podem ser vendidos em farmácias, os correlatos. Geralmente, são objetos ou materiais que são usados para complementar o tratamento de pacientes. Os melhores exemplos da atualidade são: chupetas, extratores de leite, bicos e os protetores de mamilo. Eles são diferentes dos produtos de conveniência, que veremos abaixo.

Os produtos de conveniência

Agora, aqueles itens que também agregam valor a essas empresas, no entanto, não têm um mesmo viés que os outros. A lista se completa com produtos alimentares de acordo com a legislação da Anvisa. Entre eles, chocolates, bebidas, água, cereais, sorvetes, brinquedos, etc. Para quem tem dúvidas sobre esse tema, vale a pena estudar a Lei 5.991/73, que permite a comercialização desses produtos. E a Instrução Normativa 09/09 menciona os tipos de produtos permitidos.

As classes dos medicamentos

Além disso, há outra informação importante: as classes de medicamentos.

Quatro comprimidos enfileirados

Os medicamentos de referência

Eles são chamados de éticos ou de referência. Isso porque são considerados os primeiros para um determinado tipo de tratamento. Logo, representam fórmulas novas que chegam ao mercado quando não há nenhum específico como ele.

Os medicamentos similares

É um tipo de remédio que apresenta uma marca comercial, no qual ele não é de referência. Assim, tem uma fórmula com pequenas variações. No entanto, ele precisa ter em comum o mesmo princípio ativo do medicamento patenteado (de referência).

Os medicamentos genéricos

Mais uma categoria de medicamentos são os genéricos. Eles podem não apresentar marca comercial, apenas o princípio ativo, conforme a Denominação Comum Brasileira (DCB). Ele reproduz a fórmula e a forma do remédio de referência. Outro conhecimento importante para o farmacêutico é sobre o POP. Clique aqui para saber tudo.

Onde comprar remédios para uma farmácia?

Essa é uma pergunta que muitos jovens empreendedores fazem. No entanto, a resposta pode variar muito. Existem diversos distribuidores farmacêuticos no mundo. E separamos um dado interessante que foi trazido pela IQVIA. Ela diz que o Brasil vai ocupar o 5º lugar em vendas de medicamentos no mundo. Ou seja, o mercado interno é um ótimo fornecedor desses produtos. Conforme o estudo, a gente ficará atrás apenas de Estados Unidos, China, Japão e Alemanha. A mesma empresa também menciona quem são os maiores fornecedores de medicamentos do nosso país. A lista começa pela Aché, EMS, Eurofarma, Sanofi, Takeda Pharma, Neo Química, Novartis, Mantecorp, Medley e chega até a LIBBS.

O que fazer para aumentar as vendas de uma farmácia

Essa lista de medicamentos para abrir uma farmácia ou drogaria é primordial para quem quer dar o primeiro passo do jeito certo. No entanto, mesmo com um estoque completo e que vá atender as necessidades dos clientes, existem outras estratégias para aumentar as vendas. Uma seringa com agulha e três frascos de medicamento Porque não adianta ter ótimos produtos no seu estabelecimento se o atendimento for ruim, se não existir uma meta de vendas bem definida ou se você não tiver serviços diferenciais, por exemplo. A boa notícia é que temos um conteúdo que fala exatamente sobre isso. Nele, a gente menciona 7 estratégias comerciais que realmente funcionam para as farmácias e drogarias que querem alavancar as vendas. O melhor de tudo é que são dicas simples, que podem ser aplicadas desde o primeiro dia de abertura do seu estabelecimento.

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