Loja virtual para farmácia – 7 dicas para implementar
22 de fevereiro de 2023
Os hábitos de consumo mudaram nos últimos tempos. Essa é uma informação verdadeira e vale para todos os mercados, inclusive, se aplica na área da saúde. Um fato que ajuda a entender o número crescente do interesse em se criar uma loja virtual para farmácia. Ao pensar no assunto pela primeira vez, você pode cometer o erro de levar em conta apenas um detalhe: a compra online com a entrega delivery. Só que ter um e-commerce vai muito além disso. Ele considera a necessidade de um planejamento para o aumento da receita. Resumidamente, se você é dono ou gestor de uma farmácia, saiba que dá sim para implementar a ideia da loja virtual. No entanto, será que esse modelo de negócio é indicado para você? A ideia deste conteúdo é te ajudar a encontrar a melhor resposta.
Os dados sobre o e-commerce no setor farmacêutico
Primeiramente, sabemos que a internet facilita as compras, o que é vantajoso para o cliente. A partir de cliques em um smartphone, uma pessoa se torna cliente. Isso acontece após ela fazer, pelo mesmo celular, a comparação de preços e a pesquisa sobre a reputação da sua farmácia. A partir disso cria-se uma oportunidade para que drogarias e farmácias possam investir em um novo modelo de negócio, o e-commerce. O Neotrust mostrou que no primeiro trimestre de 2022, o e-commerce brasileiro rendeu R$ 39,6 bilhões no nosso país. E mais do que isso, as categorias que mais se destacaram estão presentes nas prateleiras ou nas vitrines virtuais das farmácias. Por exemplo:- Itens de beleza,
- Produtos de perfumaria,
- Alimentos e bebidas,
- Além dos itens de saúde.
Como saber se a loja virtual para farmácia vai dar certo?
Apesar dos dados animadores, o fato é que nem toda farmácia ou drogaria está totalmente preparada para investir na internet e abrir a própria loja virtual ou lançar um aplicativo de vendas de produtos. Separamos alguns itens que vão te ajudar a descobrir isso.1 - O público-consumidor
A primeira questão é avaliar o público-consumidor. As vendas online permitem a expansão comercial para várias regiões da cidade, isso é verdade. No entanto, se o seu público tradicional ainda não está online, você pode ter dificuldades em fazer essa mudança. É uma questão importante, já que por mais que a grande maioria dos brasileiros tenha um celular hoje em dia, nem todos estão fazendo compras online. O seu público está? A farmácia precisa ter essa certeza para iniciar o seu novo canal de vendas.2 - O canal de vendas online
E em se tratando de canal de vendas, aí vem outro questionamento importante: qual meio você vai usar para que as pessoas cheguem até você? O ideal é ter uma plataforma que sirva como base para as compras, mas também estratégias para que você seja encontrado. A internet é um mar de oportunidades, no entanto, também traz muita concorrência. Quanto mais souber sobre ele, então, mais fácil de encontrar as mídias e as ferramentas ideais para serem usadas na divulgação do negócio.3 - As regras para e-commerce
O próximo passo é conhecer as regras sanitárias para a venda de medicamentos no e-commerce. A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) criou várias recomendações, inclusive, algumas rígidas, que precisam ser seguidas para evitar problemas. Por exemplo, diz que o site tem que mencionar o nome fantasia, a razão social, o número de inscrição do farmacêutico responsável, o alvará sanitário, a autorização de funcionamento, etc. Sem contar que a farmácia não pode vender remédios controlados pela internet.4 - O que vender na loja virtual
Além dos remédios tarjados, a RDC (Resolução da Diretoria Colegiada) número 44/09 diz que não se pode vender online os antibióticos. Então, vem a pergunta: o que vender na loja virtual da farmácia? Uma boa resposta é: produtos cosméticos e de perfumaria. No setor farmacêutico, eles são chamados de produtos correlatos. Eles não se enquadram nas regras de venda online, que são essas da Anvisa. Além do mais, oferecem boa margem de lucro e estão entre os mais vendidos do e-commerce nacional. Uma boa ideia, não acha?5 – O armazenamento dos produtos
Toda a cadeia produtiva de uma farmácia envolve o armazenamento e a distribuição dos produtos. No caso dos medicamentos, a Anvisa possui regras que devem ser atendidas pelos estabelecimentos comerciais. Por exemplo, a necessidade e obrigatoriedade de manter registros de umidade e temperatura, se o medicamento exigir isso a partir das informações dos fabricantes. A loja virtual deve garantir que essas condições sejam atendidas no transporte.6 – Os diferenciais da farmácia
O e-commerce permite o aumento das vendas. Só que para vencer a concorrência, além de estudar bem o público-consumidor, vale a pena ter diferenciais competitivos. O cartão fidelidade é um ótimo exemplo que pode dar certo. A partir de um programa de recompensa, bônus ou descontos, será possível aumentar a cartela de clientes e, obviamente, de vendas realizadas. Atualmente, há vários modos de fazer isso, inclusive, usando estratégias comerciais. O convênio para farmácias é outro diferencial.7 – A garantia na qualidade do serviço
Esse serviço implementado tem que ter qualidade para o cliente-paciente. Afinal, o uso da tecnologia é favorável, mas desde que se crie a melhor experiência para o usuário final. Em caso contrário, infelizmente, não vale a pena investir no conceito. Nessa hora, algo que pode ajudar é o POP (Procedimento Operacional Padrão). Ele é um documento que pode garantir a eficiência dos serviços prestados, mostrando que eles passaram por normas, obrigações e qualidade.
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