5 erros comuns na estocagem de medicamentos termolábeis na farmácia
A estocagem de medicamentos termolábeis na farmácia é um tema necessário para a boa gestão desses estabelecimentos de saúde. O principal motivo é que alguns erros comprometem a eficácia dos produtos e o tratamento dos pacientes. Nesse cenário, a figura do farmacêutico é uma das mais importantes. Ele tem o papel de avaliar prescrições médicas, além de manipular e dispensar os remédios. Só que existe outro ponto que exige muito cuidado e que muitas vezes passa despercebido: o armazenamento dos medicamentos.Esse profissional deve estar atento a todas as regras de Vigilância Sanitária, como da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e outros órgãos reguladores. Para isso, buscar atualizações faz sentido, como nas boas práticas de estocagem.O ideal é que esses produtos sejam armazenados respeitando as instruções dos fabricantes. Até mesmo porque existem aqueles com regras diferentes na conservação, como biológicos, de alto custo, inflamáveis e termolábeis.
Os principais erros para evitar durante a estocagem de medicamentos termolábeis na farmácia
A ideia deste conteúdo é pontuar os erros mais comuns que acontecem durante a estocagem de medicamentos termolábeis na farmácia. A partir disso, será possível observar as melhores soluções para cada situação-problema, que podem ser aplicadas no seu estabelecimento. Sempre visando uma operação mais segura.1 - Não ter um local exclusivo com equipamentos apropriados
Toda farmácia precisa de um estoque. A informação é óbvia, mas extremamente necessária para o bom funcionamento da gestão de estoque dos medicamentos. O erro mais comum é usar esse espaço para vários objetivos – e não de forma exclusiva para esses produtos.O que ajuda a entender isso tem a ver, entre tantos benefícios, com a prevenção de contaminações e biossegurança dos próprios farmacêuticos.E se a sua farmácia tem um local exclusivo para os remédios, ótimo. Agora, considere o uso de equipamentos apropriados. Infelizmente, é comum ver que muitos estabelecimentos usam geladeiras domésticas para armazenar termolábeis.O erro é gravíssimo e pode ser observado quando notamos que essas geladeiras não possuem tecnologia para conservar os termolábeis em suas temperaturas indicadas - e muito menos de forma homogênea.Aliás, usar câmaras de conservação de medicamentos para guardar objetos pessoais também não é correto. É necessário entender que cada tipo de equipamento tem a sua finalidade, ao passo que podem ser de uso exclusivo de determinados itens.2 – Não fazer o monitoramento da temperatura dos medicamentos
Todo o estoque de um estabelecimento de saúde precisa ter a temperatura monitorada para fazer a boa conservação dos produtos alocados ali. Mas, quando o assunto é sobre medicamentos termolábeis, é preciso ter ainda mais cuidado.No geral, o manual das boas práticas recomenda um local que seja ambientado entre 15º C e 30º C para a maioria dos itens. Evitando, assim, que a temperatura passe dos 25º C. Já a umidade deve ficar entre 40% e 70%. E a luminosidade bem distribuída.Para produtos que podem sofrer mudanças devido à variação de temperatura, como vacinas e termolábeis, esse controle deve ser constante e conforme os fabricantes. Isso acontece ao ter equipamentos de qualidade, como da Elber Medical.Com eles, não há necessidade de ficar medindo a temperatura de tempos em tempos, já que o monitoramento é contínuo e em tempo real. As principais vantagens dessa tecnologia são: melhora do processo da Cadeia do Frio; identificação de falhas; e prevenção de prejuízo financeiro.Temos um vídeo sobre a importância do controle de temperatura dos termolábeis:[embed]https://www.youtube.com/watch?v=hNu_3mLQ-ug[/embed]3 – Não considerar as condições do estoque de medicamentos
Mais um ponto que merece a sua atenção, farmacêutico, é sobre a organização dos produtos nesse ambiente com temperatura controlada. Os medicamentos devem ser armazenados em estruturas e/ou equipamentos, de modo que não fiquem no chão ou próximos ao teto.O recomendado é que se tenha espaços suficientes para a circulação do ar e o trânsito de pessoas e/ou maquinários de transporte. Aliás, o transporte das caixas é outro detalhe que merece cuidado, já que devem considerar as condições ambientais, como a iluminação local.A sala precisa ser higienizada e limpa com frequência e periodicamente, de modo que se evite o acúmulo de pó ou a entrada de animais, como insetos e roedores. Além disso, também deve fazer parte dessa sistemática o controle de acesso ao local.As regras de acesso, assim como de uso do ambiente, devem estar claras para todos os profissionais, inclusive para quem tem permissão para atuar naquela área. Esse tipo de controle pode ser manual, com chaves ou cartões; assim como automático, o que pode acontecer com programas tecnológicos.4 – Não aplicação de novas tecnologias e gestão de estoque
Neste tópico, um ponto que importa muito porque pode colocar em risco toda a operação farmacêutica é a data de validade dos medicamentos. Dessa forma, usar tecnologias, como softwares de computadores, ajuda a manter a estocagem conforme os lotes e as fabricações.Aliás, quando os descartes forem necessários, como quando o medicamento está vencido ou perdeu sua eficiência devido à alteração de temperatura, recomenda-se seguir todas as orientações dos fabricantes e da Anvisa. Um dos motivos é o respeito ao meio-ambiente.A aplicação da tecnologia também se relaciona com a compra dos equipamentos de conservação e estruturas de armazenagem. Afinal, hoje em dia dá para ter vários benefícios que agilizam a operação e tornam o processo mais otimizado.A gestão otimizada do estoque ainda deve considerar outros pontos. O primeiro é a taxa de giro, que indica a velocidade com que os produtos são comercializados na loja ou na internet. O segundo é a escolha de uma estratégia que deve estar associada ao seu tipo de negócio.5 - Não investimento na capacitação dos farmacêuticos
Não podemos deixar de mencionar um dos principais erros na estocagem de medicamentos termolábeis na farmácia: a falta de cuidado ou conhecimento no manuseio dos produtos. A manipulação inadequada pode trazer muitos efeitos negativos para o estabelecimento.Por exemplo, pode afetar os medicamentos a ponto de inviabilizar o seu uso, gerando desperdício financeiro e, pior do que isso, prejudicando a saúde dos pacientes. Já o carregamento descuidado de caixas e lotes podem interferir na estabilidade físico-química dos remédios.Atualmente, o Certificado de Boas Práticas de Distribuição e Armazenagem (CBPDA) é um documento da Anvisa que atesta que os estabelecimentos de saúde cumprem as boas práticas. Os POPs são outros tipos de documentos importantes para garantir a qualidade das atividades.Inclusive, considere que a ideia de ter os melhores equipamentos na sua farmácia é ótima. Só que isso exige uma avaliação de fornecedores aprofundada durante a compra. Afinal, o que adianta ter o maquinário perfeito se não houver treinamentos para o uso correto?A Elber Medical oferece todo suporte para seus clientes, da pré-venda aos pós-venda. Em caso de dúvidas, basta contatar os especialistas pelos canais disponíveis. No site, dá para esclarecer dúvidas frequentes, localizar assistências autorizadas, baixar manuais e iniciar um chat online.Dê o primeiro passo para prevenção desses erros!
Em resumo, detalhamos acima os 5 erros mais comuns na estocagem de medicamentos termolábeis na farmácia. Será que você, enquanto farmacêutico, está cometendo algum deles? Relembre e use esses tópicos abaixo como um checklist:- Local exclusivo com equipamentos apropriados;
- Monitoramento da temperatura dos medicamentos;
- Condições do estoque de medicamentos;
- Aplicação de novas tecnologias e gestão de estoque;
- Investimento na capacitação dos farmacêuticos.
- 50% das vacinas chegam aos seus destinos deterioradas;
- R$ 16 milhões de remédios de alto custo são jogados fora no Brasil.